Inflação que ajusta salários tem alta de 0,51% em março

O índice usado como referência para a correção de salários e contratos, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), registrou alta de 0,51% em março. O dado, divulgado pelo IBGE, reflete o custo de vida para famílias de baixa renda e é um termômetro importante para negociações trabalhistas.

5/8/20241 min read

O que isso significa?

  • Reajustes salariais em acordos coletivos podem seguir esse patamar

  • Aposentados e beneficiários de programas sociais também são impactados

  • Apesar da leve alta, o acumulado em 12 meses ainda preocupa

Comparativo:
▸ Fevereiro/2024: 0,48%
▸ Março/2023: 0,69%

Contexto: A moderação no índice reflete a queda nos preços de alimentos, mas pressionado por transportes e habitação. Especialistas alertam que a inflação segue como desafio para o poder de compra dos brasileiros.

"O dado traz alívio, mas não significa vitória contra a carestia", analisa economista.

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Inflação desacelera em março, mas ainda pressiona o bolso dos brasileiros

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias de baixa renda, registrou alta de 0,51% em março - uma desaceleração significativa em relação ao 1,48% de fevereiro. Os dados, divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (11), mostram que o acumulado em 12 meses chegou a 5,20%, acima do centro da meta do governo (3,5%).

Destaques do relatório:

  • IPCA (inflação oficial): 0,56% em março

  • Maior impacto: Alimentos e transportes

  • Menor pressão: Educação e comunicação

Por que os índices são diferentes?
INPC (até 5 salários mínimos):

  • Peso maior em alimentos (25% do índice)

  • Menor impacto em itens como passagens aéreas

IPCA (até 40 salários mínimos):

  • Reflete melhor gastos com serviços e bens duráveis

  • Inclui faixas de renda mais altas

O que isso significa na prática?
Enquanto todas as classes sentiram o alívio na inflação mensal, as famílias mais pobres seguem mais vulneráveis aos preços de alimentos básicos. Especialistas alertam que, mesmo com a desaceleração, o acumulado anual ainda corrói o poder de compra - especialmente num cenário onde o salário mínimo é de R$ 1.518.